No campo do patrimônio cultural, está presente uma nova maneira de “contar histórias” que valoriza a interação, imersão e engajamento, oferecendo a possibilidade de apreensão em múltiplas camadas e acessível a públicos diversificados. A experiência do usuário se dá por meio das coleções de desenhos, documentos, registros. 

A narrativa oral é documento importante porque contextualiza, interliga e dá coesão ao conjunto dos demais documentos. Ao tornar visível a percepção de cada pessoa, revela as múltiplas  nuances de uma obra. Constrói-se assim uma nova narrativa de conjunto. Contribui para a visão presente de um acervo e para a memória cultural.     

As narrativas orais de pessoas que conviveram com o arquiteto  foram coletadas entre 2023 e 2024 e sua publicação foi autorizada.

No âmbito pessoal e familiar, o depoimento de Claudio Kachik Chemzariam, seu sobrinho, revela aspectos das etapas da vida de Arakelian e está  apresentada em duas partes.

No âmbito profissional, o Arquiteto Adilson Costa Macedo, contemporâneo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, fala da escola paulista de Arquitetura, de Vilanova Artigas e outros arquitetos; compartilha, ainda, aspectos do aluno Arakelian.  O video foi dividido em duas partes, I e II.

O vídeo de José Francisco Ferrari mostra como uma das suas mais importantes obras, o Teatro Glauce Rocha, gerou unidade, integração e vitalidade no campus da UFMS.

Já Osvaldo Abrão de Souza traz informação sobre os imigrantes árabes em Campo Grande, nos quais os armênios, como Arakelian,  tiveram presença marcante. Caracteriza também a criação de um meio profissional fértil e ativo no estado de Mato Grosso do Sul.